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Beatriz Sano e Eduardo Fukushima

O QUE MANCHA é a nova criação coreográfica dos dançarinos e coreógrafos Beatriz Sano e Eduardo Fukushima. No espetáculo, a mancha aparece nos corpos, o movimento é urgente e desfocado, a imagem escapa a apreensão da forma, ela funde, borra e distorce ao entrar em contato. A peça se concentra em um quadrado de madeira localizado no meio do palco. Os movimentos se mesclam entre vozes que se misturam do riso ao choro, do animal ao balbucio humano, do ruído à melodia, do barulho ao silêncio. A voz sobressalta e vibra a sonoridade com os corpos. O que mancha invade, aumenta, avança, distorce e fere. Esse novo trabalho iniciou-se no projeto Les Flâneurs a convite do diretor de teatro polonês Michal Borczuch, teve o apoio de pesquisa da Rolex Arts Institute em Genebra e coprodução do Nowy Teatr de Varsóvia. Estreou em dezembro de 2019, em Varsóvia.

Beatriz Sano e Eduardo Fukushima
Beatriz Sano e Eduardo Fukushima colaboram há 9 anos em trabalhos artísticos um do outro. Há 4 anos ministram e dirigem coreografias em grupo através de residências artísticas em dança em São Paulo, Chile e Paraty. Em abril de 2019 codirigiram, juntamente com Isabel R. Monteiro e Júlia Rocha, a peça IMAGINE contemplado pelo 23º Cultura Inglesa Festival. Em julho de 2019 intensificaram o processo do seu mais recente trabalho O QUE MANCHA através da residência artística no Sesc Paulista, e em dezembro se apresentaram no Nowy Theatr em Varsóvia. Beatriz Sano é coreógrafa, bailarina e professora. Formou-se em Dança pela Unicamp, faz parte da Key Zetta e Cia desde 2009, que tem como diretores Key Sawao e Ricardo Iazzeta. Desenvolve também trabalhos autorais como Solo (2014) e Estudo de Ficção (2017). Em 2016 foi ao Japão aprofundar a técnica de Seitai-ho (técnica corporal japonesa) e Teatro Noh (teatro tradicional japonês), que pratica no Brasil desde 2011 com Toshi Tanaka. Atualmente, cursa o mestrado em Artes da Cena na Unicamp com a orientação de Cassiano Quilici. Eduardo Fukushima é coreógrafo, dançarino e professor e vem se aprofundando em técnicas corporais chinesas. Bacharel em dança pelo curso Comunicação das Artes do Corpo pela PUC- SP. Criou os solos: Entre Contenções (2008), Como superar o grande cansaço? (2010), Homem Torto (2013/2014), Oxóssi para/com Denilto Gomes (2017), Título em Suspensão (2017). Circula seus trabalhos em importantes festivais como Tanz im August em Berlin, KunstenFestivaldesArts em Bruxelas, Dance Umbrela em Londres, Dañs Fabrik em Brest, Kyoto Experiment em Quioto e Festival Panorama SESI e Panorama Rio de Dança. Foi contemplado pelo prêmio Rolex Arts Mentor & Protégé Arts Initiative 2012-2013, foi bolsista da fundação Porosus para participar do Camping 2017 em Paris.

Concepção, criação e dança Beatriz Sano e Eduardo Fukushima
Dramaturgia Júlia Rocha
Iluminação e espaço cênico Hideki Matsuka
Assistente de iluminação e operação Igor Sane
Criação e organização sonora Miguel Caldas e Rodolphe Alexis
Figurino Beatriz Sano e Eduardo Fukushima
Arte Gráfica Chico França
Fotos e Vídeo Paula Ramos
Produção Carolina Goulart

O QUE MANCHA faz parte do projeto Le Flâneur concebido por Michal Borczuch, apoio de pesquisa da Rolex Arts Institute

Classificação indicativa livre
Duração do espetáculo 26 minutos

Após a transmissão do espetáculo haverá um bate-papo dos artistas com o público mediado por Taiana Ferraz, Ana Mindlin e Maria Reisewitz, alunas do Curso de Graduação em Dança do Instituto de Artes da Unicamp. Uma iniciativa do Brasil Cena Aberta em parceria com escolas de formação artística para integrar estudantes ao programa profissional e oxigenar as reflexões com novas ideias.

Jessé Batista

O trabalho se configura em uma pesquisa em dança através da técnica de breaking, juntamente a reflexões sobre o conceito de Ralé, desenvolvido pelo Sociólogo Jessé Souza. Segundo o autor, a ralé se reproduz como mero “corpo”, um dispêndio de energia muscular, uma mão de obra barata. Nesse sentido, o corpo do intérprete atribui aos hábitos precários, as singularidades de se sustentar, em desigualdades. O espetáculo R.A.L.E (Realidade Apropriada Libera Evidência) é um corpo preado por um sentido político que desfavorece um terço da imensa população brasileira. Um corpo construído como um dispêndio de energia muscular, em meio a ruas, avenidas, becos, vielas, subidas e decidas, em uma cidade desigual onde um dos maiores desafios é se sustentar.

Jessé Batista
B.boy é intérprete criador, dançarino e professor de dança, formado como pela Escola Técnica de Artes – Universidade Federal de Alagoas – UFAL, graduado em Licenciatura em Dança nessa mesma universidade. Natural da cidade de Maceió/União dos Palmares (AL), seu primeiro contato com a Arte/Dança foi com o movimento Hip Hop e nas danças de rua, especificamente a dança breaking, em 2003. Entre 2008 e 2012 participou de festivais competitivos como jurado e competidor com o grupo QuilomBrothers Crew, em diversas cidades do Brasil. Após  2013, participou de alguns projetos tais como: Nuvens Enraizadas com a Cia dos Pés (contemplado com o prêmio Funarte Artes na Rua, 2014); colaborou em pesquisas e processos coreográficos com LabMov – Laboratório de Movimento – grupo de extensão da Escola Técnica de Artes entre 2014/2016; em 2016 fez parte do projeto Gesto idealizado e realizado pelo Sesc Alagoas; é criador e integrante do Código 8 Coletivo de Movimento. Em 2013 inicia pesquisa solo em dança, criando seu primeiro trabalho intitulado como Encenações Urbanas e em seguida criando R.A.L.E (Realidade Apropriada Libera Evidência) que foi premiado pelo FICA – Fomento de Incentivo a Cultura Alagoana – Prêmio Diogo Silvestre. Em 2019 circulou com o espetáculo R.A.L.E (Realidade Apropriada Libera Evidência) no Festival Palco Giratório do Sesc, também foi contemplado pelo prêmio Descentrarte da Funarte em 2019/2020 para criação do espetáculo Da ponte pra cá.


Direção, Pesquisa e Dança Jessé Batista
Figurino Jessé Batista
Assistência de Direção Sara Lessa
Operação de iluminação Sara Lessa
Produção Sara Lessa
Artistas Colaboradores Valéria Nunes (AL) e Marcos Mattos (MS)
Fotografia Edvan Ferreira, Daniel Sena Nivaldo Vasconcelos
Designer Gráfico Luciano Peixoto e Nivaldo Vasconcelos

Classificação indicativa livre
Duração do espetáculo 35 minutos

Após a transmissão do espetáculo haverá um bate-papo do artista com o público mediado por Melissa Baba e Bia Paias, alunas do Curso de Graduação em Dança do Instituto de Artes da Unicamp. Uma iniciativa do Brasil Cena Aberta em parceria com escolas de formação artística para integrar estudantes ao programa profissional e oxigenar as reflexões com novas ideias.

Ingressos entre R$0,00 e R$40,00. A renda será integralmente revertida aos/as/es artistas e grupos. Escolha com quanto quer colaborar!

*os ingressos de R$0,00 (gratuitos) estarão sujeitos à disponibilidade de lugares, respeitando a ordem de entrada na sala de espera do zoom que abrirá sempre 15 minutos antes do início da transmissão.

Escolha o valor que deseja pagar:

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