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03.12

21h

21h00
Lançamento do livro “Sementes de Crápula – conselhos aos educadores que gostariam de cultivá-la”, um papo remoto com Juliana Jardim, co-tradutora do livro e idealizadora do projeto, sobre o percurso de sua relação com o livro, que aconteceu entre leitura, estudo bilíngue, ocupação e ativação em uma exposição de artes visuais, até chegar ao projeto de tradução e montagem da edição com a N-1 Edições. O papo será seguido por uma ação em vídeo com alguns dos aforismos do livro, lançados a voar em papéis de pipas.

21h30
A pesquisadora Flávia Lucchesi e a escritora Yuri Bataglia Espósito falam sobre leituras possíveis de “Bash back! ultraviolência queer” no Brasil, em diálogo com vídeos e imagens que compõem a escrita dos ensaios reunidos no livro. Este acervo imagético será intercalado com leituras de alguns trechos e com comentários de quem participou do processo de edição. Co edição N-1 Edições e Crocodilo.

Sementes de crápula - conselhos aos educadores que gostariam de cultivá-la, de Fernand Déligny

O livro Semente de crápula. Conselhos aos educadores que gostariam de cultivá-la se origina nas primeiras ​tentativas de Fernand Deligny, conhecido como educador, mas que preferia se autonomear poeta e etólogo. Publicado em 1945, numa edição que se esgota rapidamente, está composto por aforismos nomeados como pipas, charadas, formulinhas, cantigas e paradoxos pelo autor, na forma de conselhos enraizados em sua experiência entre escolas especiais, instituições médico-pedagógicas e hospitais psiquiátricos, e também quando aproximou educadores diplomados e delinquentes.

Juliana Jardim

Juliana Jardim é atriz, diretora, pesquisadora, professora e preparadora de artistas cênicos. Realizou diversos trabalhos entre línguas em cena, tendo como inspiração a experiência emancipatória de Joseph Jacotot do século XIX. Seu trabalho dialoga com experiências advindas de alianças com pessoas da tradição djeli africana e com o gesto ensaístico, tendo realizado durante 10 anos os Ensaios ignorantes. Em 2020 integra a equipe de Articulação Artístico Pedagógica do Programa Vocacional da cidade de São Paulo e em fevereiro performa e faz a composição cênica do espetáculo constella(c)tions, em Paris, como convidada da pesquisa S+T+ARTS da compositora musical Michelle Agnes, Ircam Pompidou e Centquatre, tendo sido também a autora do texto.

Bash back! ultraviolência queer

“Bash”, verbo inglês cuja tradução pode ser: bater com força ou criticar severamente. “Back”, advérbio da mesma língua, pode ser traduzido como: de volta, devolver. A expressão “bash back” afirma um revide; exclamativo como um berro, um rosnado que antecede o ataque.
No final da primeira década dos anos 2000, Bash Back! foi o nome usado por queers anarquistas para nomear uma proposta de propagação de práticas libertárias e ações diretas, pela expansão de uma rede anti-hierárquica de levantes descentralizados, compostos por táticas múltiplas de antiopressão e antiassimilação” prefácio, Flávia Lucchesi.

Flávia Lucchesi

Doutoranda em Ciências Sociais pela PUCSP com o projeto “queer: práticas e embates libertários” e integrante do nu-sol (núcleo de sociabilidade libertária).

 

 

Yuri Bataglia Espósito

Yuri Bataglia Espósito é escritora e artista transmídia de São Carlos-SP. Atua como artivista no coletivo trans Casa Nena desde 2018, e antes nos coletivos de dissidência sexual Casa Txa (2014-2017) e de experimentação artística Complexo de Artes Trema (2013-2015). É mestranda em Antropologia Social e bacharela em Ciências Sociais e em Relações Internacionais. Suas pesquisas abordam biopoder, subjetivação, interseccionalidade, colonialidade e necropolítica.

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