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DANÇA - AO VIVO

02.12

14h às 15h30

Dilúvio

DANÇA - AO VIVO

02.12

14h às 15h30

Dilúvio

Existir, durar, inventar a existência. O que é isso agora e para onde vai? Não sabemos. Dilúvio pode ser um grande chão, peludo e macio. Sobre este chão coisas, aquecedores, mexericas, caixas de som, uma espingarda. Nós, juntos, nos metamorfoseando em uma paisagem movediça, apocalíptica, densa e longuíssima. Um ritual de aproximação com os batimentos cardíacos do planeta. Te convidamos a sentar nesta paisagem, fazer parte de sua topografia, deitar um pouco, comer uma mexerica, apoiar as mãos aonde precisar, para estar ali. Existindo. No começo úmido de um mundo.

Proposta para você que irá nos assistir na tela:
Em outros tempos você se sentaria com a gente num pêlo macio, com mexericas por perto, imerso em uma atmosfera que criaríamos juntes. Agora, lives e lives à fio, nós estamos de um lado da tela, você de outro, então tatearemos outros modos de estar junto. 
Propomos o seguinte: se puder coloque o equipamento que irá usar para assistir o trabalho mais perto do chão. Forre uma área desse chão de onde você nos assistirá com algo fofo, gostoso de sentar/deitar, como um cobertor ou um tapete. Se possível baixe a luz do ambiente e tenha com você alguma fruta, algo suculento, para comer durante. Este será seu picnic delírio, seu Dilúvio. Se tiver uma capa de chuva, ficaremos em êxtase de saber que você está usando também, afinal, águas vão rolar. Faça adaptações conforme seu contexto e suas possibilidades, pode ser tudo simbólico e até mesmo só imaginar fará o truque neste caso.

Joana Ferraz é performer, coreógrafa e dramaturgista, estuda dança e filosofia; foi artista residente da plataforma Exercícios Compartilhados e do projeto Lugarização em 2015, quando criou o solo Besta, com o qual participou entre outras, da mostra Singularidades no Sesc Ipiranga, 2019. Trabalha com Carol Bianchi como performer em Quiero Hacer El Amor, assistente de direção da peça Lobo e integra também o elenco de seu novo trabalho O Tremor Magnífico. Colaborou com o Núcleo Vera Sala durante 4 anos e com o Núcleo Entretanto de Wellington Duarte de 2014 a 2016. Dançou trabalhos de Tino Sehgal, Myrian Lefkowitz, Ko Murobushi e Yvonne Rainer. 

Concepção e direção Joana Ferraz
Criação e performance Joana Ferraz, Larissa Ballarotti, Luiza Alves, Marina Matheus, Mariza Virgolino, Lilian Wiziack
Iluminação Laura Salerno
Música R. Vincenzo
Fotos Mayra Azzi
Registro em vídeo Ana Elisa
Produção Caio

Agradecimentos Jessyca R. Hauser, Flora Kountouriotis, Kitty Katt, Casa Líquida, Centro de Referência da Dança, Capital 35, Teatro dos Arcos

Classificação indicativa livre
Duração do espetáculo 50 minutos

Após a transmissão ao vivo do espetáculo haverá um bate-papo da artista com Gintaré Masteikaité, diretora do Lithuanian Dance Information Center, New Baltic Dance Festival, Culture Platform e Festival ConTempo, na Lituânia, mediado por Ana Yamamoto, Ana Mindlin e Maria Reisewitz, alunas do Curso de Graduação em Dança do Instituto de Artes da Unicamp. Uma iniciativa do Brasil Cena Aberta em parceria com escolas de formação artística para integrar estudantes ao programa profissional e oxigenar as reflexões com novas ideias.

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