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Encontro Teatro I

20201202

10:00 às 12:30

Ou muito tão longe tão perto.

Os Encontros de Teatro vão muito além de análises. São diálogos escancarados, a partir da obra de cada companhia, que se estabelecerão ao vivo e online entre os artistas, curadores e programadores internacionais. Uma troca efetiva entre experiências, modos de produção, percepção e criação desta multiplicidade de realidades no qual estamos imersos. Lugar virtual, sem fronteiras e sem travas nas línguas.

ultraVioleta_s

ultraVioleta_s é um grupo de teatro e arte tecnologia, composto por Aline Olmos, Laíza Dantas e Paula Hemsi. As componentes são atrizes, gestoras culturais, diretoras artísticas, iluminadoras, editoras de vídeo, programadoras e fotógrafas. Atualmente investigam a relação entre teatro, arte tecnologia, programação, vídeo arte e videogame.
Mas tudo começou bem diferente, a companhia surgiu em 2007 chamada Academia de Palhaços na Unicamp e por sete anos pesquisou a linguagem do palhaço de picadeiro e do circo teatro brasileiro. Em 2016, com a criação do espetáculo Adeus, Palhaços Mortos, o grupo ressignificou o mergulho no teatro popular e verticalizou a intersecção entre teatro e artes visuais. Em 2019, criou o espetáculo Há Dias Que Não Morro que desdobrou a mesma busca estética ao discutir os aprisionamentos contemporâneos e colocou em cena uma dramaturgia inédita. Com carreira internacional e alguns importantes prêmios acumulados (Shell, APCA, Aplauso Brasil e outros), o grupo busca provocar fissuras artísticas no cotidiano que desequilibrem o espectador e lembrem-no de sua condição humana.

Carolina Biancchi y Cara de Cavalo

Carolina Bianchi é diretora, atriz e dramaturga. Suas criações atravessam o teatro, a dança e a performance através de trabalhos autorais gerados em parceria com artistas multidisciplinares. A esse coletivo de artistas que a acompanham a cada obra, deu o nome de CARA DE CAVALO. Sob esse formato concebeu: O Tremor Magnífico ( 2020), Mata-me de prazer (2015), Quiero hacer el amor (2017), LOBO (2018) e uma nova versão de Mata-me de prazer (estudo oral) em 2018. Integrou a residência de dramaturgia Panorama Sur em Buenos Aires em julho de 2017. Entre seus textos publicados estão uma edição independente de O Tremor Magnífico, e escritos para o Janela de Dramaturgia, além da publicação Dramaturgias do Sesc Ipiranga. Outras criações: Gênera ( 2017), Utopyas to every day life (2017) instalação coreográfica de longa duração em parceria com a bailarina Flávia Pinheiro, Rêverie (2014) , Expedição a Marte ( Rio de Janeiro, 2014), Me voy a saltar sobre tu cuerpo (2016). Durante dez anos trabalhou à frente da Cia. dos Outros, grupo de pesquisa cênica de São Paulo com quem criou os espetáculos: Solos Impossíveis, A pior banda do mundo e Corra como um coelho. Atualmente, se dedica ao mestrado em teatro na Das Theatre em Amsterdã e à pesquisa de seu novo trabalho.

Grupo Galpão

O Grupo Galpão é uma importante companhia do cenário teatral brasileiro, cuja origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público.
Sediado na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais) é uma companhia com ampla carreira nacional e internacional, já tendo percorrido o território brasileiro de norte a sul e participado de vários festivais em países da América Latina, América do Norte e Europa.
Formado por 12 atores que trabalham com diferentes diretores convidados, o Galpão forjou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e de palco, o universal e o regional brasileiro, realizando mais de 24 montagens e chegando a quase 2 milhões de pessoas.
Sem fórmulas e sem métodos definidos, o Galpão sempre pautou sua prática por um teatro de grupo, que não só monta espetáculos, mas que se propõe também a uma permanente reflexão sobre a ética do ator e do teatro, inserido em um amplo universo social e cultural.
Os espetáculos tema para essa conversa são: Nós e Outros.

Elizabeth Doud

Curadora da Performance no Museu de Arte Ringling - EUA

Curadora da Performance no Museu de Arte Ringling em Sarasota, Flórida. É profissional de artes, pesquisadora e artista de teatro multidisciplinar com formação em escrita criativa e prática contemporânea de performance. Tem mais de 20 anos de experiência como organizadora, apresentadora e educadora em artes, com ênfase em intercâmbio cultural internacional e artes climáticas. Trabalhou extensivamente em artes cênicas nos EUA, América Latina e Caribe e criou o Climakaze Miami com a FUNDarte em 2015. De 2005 a 2018, liderou o Programa Performing Américas da Rede Nacional de Performance e foi diretora artística da Série Cultura del Lobo no Miami Dade College de 2009 a 2011. Tem mestrado em Escrita Criativa pela Universidade de Miami e doutorado em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, Brasil.

Gonçalo Amorim

Diretor Artístico FITEI - Portugal

Diretor Artístico do Teatro Experimental do Porto, desde Janeiro 2013 e do FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, desde Setembro de 2014. Frequentou o curso de Antropologia da Universidade Nova de Lisboa e é licenciado pela ESTC (Formação de Actores e Encenadores). É cooperante e ator do Teatro o Bando desde 1999 e foi membro do colectivo Primeiros Sintomas. Como ator, trabalhou também com a Útero – Associação Cultural, Companhia Olga Roriz, Cão Solteiro, Truta, Teatro da Terra e Artistas Unidos. No cinema trabalhou com Edgar Feldman, Raquel Freire, Tiago Guedes, José Filipe Costa e Edgar Medina. Lecionou na ESMAE e na ESTAL. Como encenador, colaborou com: Teatro o Bando, Comédias do Minho, Culturgest, Teatro da Terra, Teatroàparte, Primeiros Sintomas/Teatro Maria Matos, Alkantara, Movimenta-te e ZDB/Negócio. Em 2007 recebeu o Prémio da Crítica (APCT) pela encenação do espetáculo “Foder e ir às compras “, de Mark Ravenhill; e em 2012 recebeu uma Menção Especial da APCT pelo seu trabalho como encenador em 2011. Colabora regularmente com o TEP desde 2010.

Maryam Karroubi

Théâtre de la Ville e Produtora internacional independente - Paris / Irã

Nascida em Teerã, Maryam Karroubi mora em Paris desde 1995, onde se formou na Universidade Sorbonne Nouvelle e trabalhou com diferentes instituições, como: Festival d’Automne (1999), Tehran Dramatic Arts Centre (2014-2017) e Théâtre de la Ville (Paris) de 2000 a 2020, no início como funcionária e desde 2011, alternativamente como funcionária ou como colaborador em diferentes projetos.
Ela trabalhou com a MAU, companhia de dança de Lemi Ponifasio, entre 2010 e 2013, primeiro como Administradora Internacional e depois como Produtora Geral da companhia. Durante esses anos eles fizeram turnês por vários países da Europa, Ásia, América e Oceania.
Desde o final de 2013 decidiu trabalhar como produtora independente e consultora artística com a sua empresa, Artistan. Foi convidada a voltar ao Irã e colaborar com o Dramatic Arts Centre e outros festivais no país. Nos últimos meses tem trabalhado ativamente na criação de uma rede internacional para compartilhar projetos artísticos de forma mais eficiente.

Atividades somente para inscritos na Área Profissional
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Elizabeth Doud

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