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Ato 2019 – Integrantes


Equipe executiva


Andrea Caruso Saturnino
Fundadora e Diretora Geral

Pesquisadora, produtora e curadora, especializada em teatro contemporâneo e projetos interdisciplinares, com longa experiência internacional. Graduada em Letras pela UFMG (Belo Horizonte), mestre em Artes Cênicas pela Sorbonne Nouvelle (Paris) e doutora em Artes pela USP (São Paulo). Em 2009 fundou a produtora Performas, responsável pela apresentação de importantes nomes da cena contemporânea ao público brasileiro. Idealizadora da Associação Brasil Cena Aberta, vem desenvolvendo, juntamente com Ricardo Muniz Fernandes, João Carlos Couto e com a colaboração de importantes parceiros, o modo de funcionamento deste mix de encontro – mostra – feira – associação – espaço de pesquisa e reflexão, uma plataforma focada em ações para o desenvolvimento da internacionalização e interiorização das artes cênicas nacionais em suas múltiplas vertentes.

Ricardo Muniz Fernandes
Fundador e Diretor de Projetos e Comunicação

Produtor, curador e editor, formado em Ciências Sociais pela PUC-SP, trabalha com produção de teatro e dança desde 1990. Foi coordenador geral da área de teatro do SESC SP de 1986 a 2000. Em 2000 fundou o coletivo de produção prod.art.br, empresa atuante até hoje, tendo trazido ao Brasil nomes fundamentais da cena internacional. No ano de 2002 fundou a editora n-1, voltada para publicação de livros interdisciplinares, entre filosofia , política e artes. Arquitetou esta plataforma com João Carlos Couto (Janjão) e Andrea Caruso Saturnino, buscando criar um tempo e um lugar contínuo, para pensar e colocar em cena aberta, outros modos de criação e colaboração. Inventar outros possíveis. Lugar em um processo aberto e contínuo, espaço coletivo e corajoso para descobrir na planície do mundo, precipícios.

João Carlos Couto
Fundador e Diretor de Produção

Sociólogo, ator, produtor cultural, programador, consultor e curador em teatro e dança. Conheceu Ricardo Muniz Fernandes quando trabalharam juntos pela primeira vez no Festival Internacional de Artes da Cena de São Paulo de 1995 a 1999, sendo Couto o diretor executivo e de produção, além de um dos curadores do festival, enquanto Fernandes atuava como coordenador da área teatral do SESC-SP. Desde a criação do Mirada – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas (2010), que hoje se estende por toda a baixada santista, atua como assessor para a organização e produção geral e internacional do festival. Durante as cinco edições do evento, tanto Andrea Caruso Saturnino, Ricardo Muniz Fernandes e Ricardo Frayha têm apresentado e produzido diversos espetáculos que acabaram fortalecendo a ligação entre a equipe, impulsionando novos desejos de criação como a plataforma Brasil Cena Aberta.

Ricardo Frayha
Coordenador de Produção e Relações Internacionais

Produtor e gestor cultural. Possui mestrado em artes pela Universidade de Leeds. Como produtor de artistas internacionais no Brasil, tanto em turnês como em coproduções com artistas e equipes locais, trabalhou com nomes como Frank Castorf, Stefan Kaegi, Christoph Schlingensief, Gob Squad, Dimiter Gotscheff, Rodrigo Garcia, Olivier Py, Isabelle Huppert, Robert Wilson, Yoshito Ohno, Mapa Teatro, Angélica Liddell, Wajdi Mouawad, Anohni, Yoshi Oida, Manuela Infante, Toshiki Okada, dentre outros. De 2011 a 2016 foi o responsável pelo gerenciamento internacional e de turnês da companhia Constanza Macras I DorkyPark, baseada em Berlim, contabilizando setenta turnês em mais de trinta países. Desde 2016 também atua como diretor de produção internacional da companhia Ultralíricos, de Felipe Hirsch.

Laura Maringoni
Coordenadora de Parcerias

Desde 2000, atua no setor de artes visuais. Gestora especializada na criação de estratégias e desenvolvimento de projetos, é consultora cultural para instituições públicas e privadas, ações independentes e empresas. Formada em história PUC SP, desenvolve e participa de projetos em diversas instituições nacionais e internacionais. Nos últimos anos se dedica também para a formação de dinâmicas colaborativas através de trocas entre o universo artístico e social e articula iniciativas e empresas para a concretização de ações comuns.

Lara Bodrin
Produção Executiva e Relações Internacionais

Erico Peretta
Comunicação Visual

Trabalha conjuntamente com Ricardo Muniz na criação gráfica dos livros lançados pela Editora n-1. Vem criando a identidade visual da plataforma e encontro Brasil Cena Aberta inspirado em muitas das publicações da própria editora, no manifesto antropófago e tudo aquilo que foi deglutido dele.

Mônica Herculano
Gestão de Redes Sociais

Em mais de 15 anos trabalhando com comunicação no setor cultural, sendo cinco deles como sócia e diretora de conteúdo de uma escola de gestão cultural (Cultura e Mercado), desenvolveu relações e conhecimentos sobre os mais diversos campos artísticos. Sua experiência vai desde pesquisas e estudos teóricos, passando por anos de cobertura jornalística sobre temas relacionados a políticas e mercado cultural, até a prática de criação, produção e divulgação de projetos. Estar na equipe do Brasil Cena Aberta é mais uma oportunidade de troca de conhecimento, onde aprende-se mais sobre o universo das artes cênicas, compartilha todo o seu conhecimento sobre gestão da comunicação e, ao mesmo tempo, todos nós criamos juntos formas de atuação novas e fluidas, como é a proposta dessa plataforma.

Paula Souza Lopez
Gestão de Acessibilidade

Em mais de 15 anos trabalhando com comunicação no setor cultural, sendo cinco deles como sócia e diretora de conteúdo de uma escola de gestão cultural (Cultura e Mercado), desenvolveu relações e conhecimentos sobre os mais diversos campos artísticos. Sua experiência vai desde pesquisas e estudos teóricos, passando por anos de cobertura jornalística sobre temas relacionados a políticas e mercado cultural, até a prática de criação, produção e divulgação de projetos. Estar na equipe do Brasil Cena Aberta é mais uma oportunidade de troca de conhecimento, onde aprende-se mais sobre o universo das artes cênicas, compartilha todo o seu conhecimento sobre gestão da comunicação e, ao mesmo tempo, todos nós criamos juntos formas de atuação novas e fluidas, como é a proposta dessa plataforma.


Colaboradores Associados


Alejandro Ahmed

Coreógrafo, diretor artístico e bailarino do Grupo Cena 11 Cia. de Dança. Autodidata, desenvolveu uma técnica que objetiva produzir uma dança em função do corpo, nomeada de “percepção física” e que é um dos pontos que estrutura seu trabalho. Voltado para os limites do corpo e as possibilidades que este propõe para a transformação do corpo do outro, seja do espectador como um cúmplice da dança. De suas investigações, aprofunda o conceito de coreografia, de ritual e tem se dedicado a examinar cada vez mais detidamente os limites do movimento.

André Boll

Iluminador desde 1990, tendo assinado mais de 200 projetos para teatro, música, dança e exposições. Como diretor técnico atua em festivais nacionais e internacionais e em turnês de companhias estrangeiras no Brasil (Jo Kanamori – Japão; Trisha Brown e Yvone Rainer – USA; Xavier Leroy, Rodrigo Garcia – França; Robert Lepage – Canadá; Angelica Liddel – Espanha). Por quatro anos foi coordenador técnico assistente, responsável pela iluminação do Balé da Cidade de São Paulo, onde executou projetos de iluminadores da França, Itália, Israel e Inglaterra.

André Curti

Diretor, coreógrafo e intérprete. Entre 1983 e 1990, se formou como ator e bailarino na Escola Jogo Estúdio e na Escola Vento Forte, em São Paulo. No cinema, trabalhou com Hilda Machado e Renato Tapajós. Desde 1990 na França, fez parceria com Olivier Fornut e Joel Daguerre. Atuou na companhia Le G.R.A.L, dirigida por Odile Michel e Patrick Olivier. Atuou na companhia de teatro de rua Cirka teater, na Noruega, no espetáculo Poste Restante dirigido por Anne Marit. De 1992 a 1998, atuou e dançou na companhia de teatro e dança A Fleur de Peau, dirigida por Denise Namura e Michel Bugdhan. Em 1998 criou a companhia de teatro gestual « Dos à Deux » junto com Artur Ribeiro, tendo no repertório a criação de mais 10 espetáculos que fazem turnê por diversos países.

Artur Luanda Ribeiro

Diretor, cenógrafo, iluminador e intérprete. Seguiu formação em teatro pela UniRio, em dança pela Escola Angel Vianna, sapateado com Flávio Salles e formação em “Ator frente à câmera” com Tizuka Yamasaki. Trabalhou no Brasil com o diretor Márcio Vianna. Na França desde 1994, se formou na Escola de Mímica Corporal Dramática de Paris, dirigido por Stewen Watson e Corinne Soun e na Universidade Nouvelle Sourbonne-Paris III no curso de Licenciatura em Estudos Teatrais. Paralelamente, se formou em outras técnicas como: clown e jogo de máscaras com Serge Poncelet e butô e contato improvisação com Catherine Dubois. Na França, trabalhou como ator e bailarino em diversas cias: Joseph Nadj, Théâtre Yunké, in Extremis, Annie Schindler e Catherine Dubois. Em 1998 criou a companhia de teatro gestual « Dos à Deux » junto com André Curti, tendo no repertório a criação de mais 10 espetáculos que fazem turnê por diversos países.

Celso Curi

Produtor, administrador cultural, tradutor e jornalista. Desde 1968 atua na área cultural. Diretor da OFF Produções Culturais. Criador e Editor do “Guia OFF de Teatro SP e RJ” (desde 1996). Jornalista criador da “Coluna do Meio” – primeira coluna diária direcionada ao público gay (hoje chamado de LGBTTTIQ) da grande imprensa brasileira publicada na edição paulistana do Jornal Última Hora – 1976 a 1979. Criador do Espaço OFF – espaço destinado a apresentações teatrais e musicais – 1979 a 1993. Diretor da Oficina Cultural Oswald de Andrade – Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2013 a 2015). Presidente La RED – Rede de Promotores Culturais da América Latina e Caribe (2011 a 2013). Secretário Geral do Sated SP (2008 a 2013). Presidente da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte SP (2018 e 2019). Curador do Festival de Teatro de Curitiba (2008 a 2015), do Festival Cena Brasil Internacional RJ/SP (2012 a 2014) e FIT – Festival Internacional de Teatro São José do Rio Preto (2015 e 2016). Consultor de Programação para os produtores internacionais do PAMS – Performing Arts Market in Seoul / Coreia do Sul (2014). Membro do Júri do 8o Festiwal Boska Komedia – Cracóvia / Polônia (2015). Consultor do programa Southern Exposure para a seleção de espetáculos latino-americanos para turnês nos EUA (2017). Curador do Festival Câmbio de Recife (2018).

Gabi Gonçalves

Produtora Cultural, doutora em Comunicação e Semiótica na PUC-SP, coordenou a Virada Cultural em 2009 e 2010; MIT-SP 2014 e 2015. Professora de Produção Cultural no SENAC em 2013 e 2014, atua na coordenação e desenvolvimento de projetos no Núcleo Corpo Rastreado, formado por produtores, artistas, técnicos que planejam, implementam e oferecem suporte para projetos culturais dentro e fora do Brasil. Visando uma conexão entre produção e processo criativo, atende e orienta artistas em questões tributárias, prestação de contas, acompanha a criação de projetos, mídias sociais e sites.

Grace Passô

Atriz, diretora e dramaturga brasileira, formada pelo Centro de Formação Artística Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado (Belo Horizonte). No teatro, desenvolve seu trabalho em parceria com diversos artistas e companhias teatrais brasileiras. Dentre seus trabalhos, dirigiu “Contrações” (Grupo 3 de Teatro, SP), “Os Bem Intencionados” (LUME Teatro, SP); atua nas peças “Krum” (Companhia Brasileira de Teatro, PR) e em espetáculos do repertório do grupo Espanca!, grupo mineiro que fundou em 2004 e no qual permaneceu por dez anos, assinando a dramaturgia de espetáculos como “Marcha para Zenturo” (em parceria com o Grupo XIX de Teatro, SP), “Amores Surdos”, “Congresso Internacional do Medo” e “Por Elise”, sendo diretora destes dois últimos trabalhos.[1] Em 2016,estreou o espetáculo solo “Vaga Carne”, no qual atua e assina o texto.[2] Foi cronista do Jornal O Tempo e possui publicações de textos teatrais em português, francês, italiano, espanhol, mandarim, inglês e polonês. No cinema, atuou em filmes como “Elon Não Acredita na Morte” (Ricardo Alves Júnior), “Praça Paris” (Lúcia Murat), “No Coração do Mundo” (Filmes de Plástico – Gabriel Martins e Maurílio Martins), “Temporada” (Filmes de Plástico – André de Novais Oliveira) e “Vaga Carne” (Grace Passô e Ricardo Alves Júnior).

Lia Rodrigues

Nascida em 1956 em São Paulo onde se formou em ballet clássico e estudou História na Universidade de São Paulo. Após ter participado do movimento de dança contemporânea em São Paulo, nos anos 70, integrou a Compagnie Maguy Marin/França entre 1980 e 1982. De volta ao Brasil fundou a Lia Rodrigues Companhia de Danças em 1990, no Rio de Janeiro e desde então a Companhia se mantém em atividade durante todo o ano, com aulas, ensaios do repertório, e trabalho de pesquisa e criação, apresentando-se no Brasil e internacionalmente. Em 1992 criou e dirigiu por 14 anos o mais importante festival de dança do Rio de Janeiro, o Panorama da Dança. Desde 2004 ,convidada por Silvia Soter, desenvolve ações artísticas e pedagógicas na favela da Maré, no Rio de Janeiro, em parceria com a Redes de Desenvolvimento da Maré. Dessa parceria surgiu o Centro de Artes da Maré aberto ao público em 2009 – um espaço para criação, formação e difusão das artes e é também a sede da Lia Rodrigues Companhia de Danças – a Escola Livre de Danças da Maré , inaugurada em outubro de 2011 que atende gratuitamente cerca de 200 pessoas ao ano. Em outra vertente do projeto – orientados pela coreógrafa juntamente com a equipe pedagógica da Escola – 20 jovens pré-selecionados frequentam atividades voltadas à profissionalização e à pesquisa de material criativo com oficinas práticas e aulas de dança com 4 horas diárias, cinco vezes na semana. Para esses jovens criou em 2013, com o patrocínio da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, a peça “Exercício M , de Movimento e de Maré”. Em 2017 criou para esse mesmo Núcleo 2 a peça :exercício P, de Pororoca e Piracema”.

Marcelo Evelin

Nascido no Piauí, Brasil, é coreógrafo, pesquisador e intérprete. Vive e trabalha entre Teresina e Amsterdam. Na Europa desde 1986, é criador independente com sua Companhia Demolition Incorporada, criada em 1995, e ensina na Escola Superior de Mímica de Amsterdam-Holanda.Trabalha a partir do espaço de residência CAMPO, em Teresina, e seus espetáculos “De Repente Fica Tudo Preto de Gente” (2012) e “Batucada”(2014) estão sendo apresentados atualmente em teatros e festivais no Brasil e exterior. Estreia em 2019 sua nova criação “A Invenção da Maldade”.

Márcio Abreu

Dramaturgo, diretor e ator. Criou e integra a companhia brasileira de teatro, sediada em Curitiba. Desenvolve projetos de pesquisa e criação de dramaturgia própria, releitura de clássicos e encenação de autores contemporâneos inéditos no país. Realiza ações de intercâmbio com artistas do Brasil e da França. Entre seus trabalhos recentes estão Vida (2010), texto e direção, baseado em Paulo Leminski; Oxigênio(2010), do russo Ivan Viripaev, adaptação e direção; Isso te interessa?(2011), da francesa Noëlle Renaude, tradução, adaptação e direção; Enquanto estamos aqui (2012), dramaturgia e direção, solo de dança e teatro com a coreógrafa Marcia Rubin; Esta Criança(2012), do francês Joël Pommerat, direção, pareceria entre a companhia brasileira e a atriz Renata Sorrah. Escreveu uma versão de Os três porquinhos para a Commédie Française, dirigida por Thomas Quillardet, com temporada de estreia em 2012 em Paris.Autor de A história do rock por Raphaelle Bouchard, que estreou em Limoges, na França, também em 2012, com a Compagnie Jakart Mugiscué.

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